Categoria: album

minhas fotos aleatórias

  • recomeço do blog

    oiê,

    fazia tempo que não digitava no blog, senti falta.

    na maioria das vezes me sinto introvertida.

    fiz algumas viagens e voltei pra minha terra natal, senti-me sem graça e um pouco desanimada. mas me desafiei com uma caminhada hoje, que em partes recomendo e em partes não.

    recomendo porque caminhada dá uma animada, você querendo ou não, o que é ótimo pra dormir bem e manter a saúde mental. e não recomendo porque exagerei um pouco e fiquei a base de água de côco e chá, porque de fato não sentia fome e também queria testar meu limite e me senti orgulhosa pois resisti a alimentos como o açúcar em grandes doses, que me fariam mal. não consumo todos os dias mas enfim o açúcar deixa uma lentidão depois de um tempo.

    às vezes gravo alguns conteúdo, mas ainda sou noob e tímida nisso.

  • p o e m⠀# 1 1

    P a r t⠀II

    T u r n s⠀o u t⠀h e⠀d i d n ’ t⠀s h o w⠀u p ,

    a n d⠀I⠀d i d n ’ t⠀l o o k⠀f o r⠀h i m ,

    b e c a u s e⠀I ’ m⠀t r y i n g⠀t o⠀c h a s e⠀m y⠀d r e a m s .

    O h⠀,⠀a n d⠀w h a t⠀i s⠀y o u r⠀d r e a m ?

    W e l l⠀,⠀I⠀d o n ’ t⠀k n o w .

    M a k e⠀i t⠀r e a l⠀w h a t⠀I⠀w r i t e ?

    O r⠀I⠀a l r e a d y⠀w r i t e⠀w h a t⠀i s⠀r e a l ?

    O r⠀m a k e⠀i t⠀a r t ?

    B u t⠀w a i t ,⠀w h a t⠀i s⠀a r t⠀a n y w a y ?

    K e e p⠀w r i t i n g⠀w i t h⠀a⠀h e a r t a c h e ?


    O r⠀m a y b e⠀p a i n t⠀t o⠀r e l e a s e⠀t h e⠀p a i n ?

    W i t h⠀w h a t ?⠀M y⠀p e n ?

    I⠀h o p e⠀n o t⠀d o i n g⠀t h i s⠀i n⠀v a i n .

  • p o e m⠀# 1 0

    P a r t⠀I

    M y⠀c h e e k y⠀g e t t i n g⠀p e a c h y .


    O h⠀n o⠀,⠀I ’ m⠀t u r n i n g⠀t o⠀a⠀t o m a t o .


    “ G o o d⠀m o r n i n g⠀, ”⠀h e⠀s a i d ,


    a n d⠀a l l⠀I⠀c o u l d⠀d o⠀w a s⠀l a u g h .


    I ’ m⠀g o n n a⠀g r a b⠀s o m e⠀c o f f e e⠀t o⠀d i s t r a c t ,⠀


    b u t⠀y o u⠀w i l l⠀g e t⠀a n x i o u s⠀i n s t e a d .


    B u t⠀I ’ m⠀n o t⠀c r e a t i n g⠀a n y⠀e x p e c t a t i o n⠀i n⠀t h a t .⠀
    T h e n⠀g o⠀a h e a d ,


    ‘ c a u s e⠀y o u⠀k n o w⠀I ’ m⠀n o t⠀r e a d y⠀y e t .

  • p o e m a⠀#9

    V e r m e l h o⠀,

    V e r m e l h o⠀m e u⠀,

    E⠀x⠀i⠀s⠀t⠀e⠀⠀a⠀l⠀g⠀u⠀é⠀m⠀⠀

    m a i s⠀a c a n h a d a⠀d o⠀q u e⠀e u⠀?

  • m i n h a⠀h i s t ó r i a⠀f i n a n c e i r a

    Querido(a) leitor(a),

    Por falta de criatividade e comentários, estou sugerindo um tema aqui pra vocês. O que pode despertar curiosidade ou não e tá tudo bem.

    Nasci em doze de novembro de mil novecentos e noventa e seis. no Brasil. Dois anos (aproximadamente) depois, por decisão parental, me mudei para o Japão. Onde eles trabalhavam em fábricas.

    Por inocência e idade, ainda não compreendia o que era o dinheiro, muito menos a palavra financeira.

    Minha falta de memória misturada a lembrar sobre a minha ordem cronológica, me complica. Peço a sua compreensão.

    Mas em meados de dois mil e treze (aproximadamente) comprei um celular, Iphone 5 da cor branca, através do cartão de crédito da minha avó, em parcelas de doze meses sem juros, já que ainda era menor de idade, e não tinha tal autorização, mas como já trabalhava então foi combinado assim. Após o lançamento do Pokémon Go com o AR (realidade aumentada), fiquei tentada a comprar o Iphone 6s cinza chumbo, foi o que eu fiz, em quinze parcelas sem juros. Uma amiga e eu, compramos uma pulseira da amizade, e por significarem joias nos dois sentidos, possuo até hoje.

    AR Plus em Pokémon GO #406 shiny Budew

    Mais tarde, após ter feito a faculdade, que me gerou economia pois era pública, conhecimento e por fim um certificado, que nunca usei mas tudo bem. Comecei a sentir uma insatisfação salarial, mas nunca corri atrás de uma renda extra, por inocência, falta de conhecimento e experiência e também preguiça. Ou seja, falta de responsabilidade minha.

    Meu primeiro cartão, foi de débito e depois um de crédito. Levou um tempo pra eu acostumar e perceber o fluxo de entrada e saída, no caso, saídas, no plural. Nunca me endividei, com medo dos juros, mas também não ganhava muito. Meu primeiro salário começou com seiscentos reais e foi até mil e setecentos.

    Após conselhos parentescos, curiosidades de como seria morar em outro país e ter a facilidade de uma descendência nipônica, resolvi experimentar como é morar e trabalhar no Japão.

    Antes de embarcar, fiz um curso básico de finanças, chamado Meu Salário, Minhas Regras da Nathália Arcuri. Praticar antes ir e não gastar doidamente quando chegasse e visse o tanto de novidade (utilidades e futilidades) que existe.

    Com a chegada da pandemia, a viagem foi adiada, e tive o auxílio emergencial, durante quatro meses de trezentos reais. Não me recordo do tempo e valor emergencial mas consultei pelo site do governo e foram esses números que encontrei.

    No Japão são trabalhos manuais, alguns leves, outros mais pesados, algumas conveniências, outras interferências. Mudei cinco vezes no total, com a vontade de conhecer lugares diferentes, dentro de um mesmo país e também ter um relativo aumento monetário por carga horária de trabalho.

    Mesmo depois da pandemia, usei máscara por um bom tempo. Província de Kanagawa, Japão.

    Conforme o tempo e as pessoas passaram, nota-se um certo padrão, certos costumes, certas regras, certas distrações, certos esquecimentos, certos alimentos, sentimentos e assim vai.

    Por saber poupar e até relativamente saber administrar o meu dinheiro, fazia remessas mensais, quase que regradas e ritualizada, através da Wise. Alcancei uma marca de até setenta e cinco mil reais. O que em ienes, chega a ultrapassar um milhão de ienes, um número aparentemente bem grande. Nunca tinha conseguido tudo isso antes. Fiquei feliz por mim, pois foi literalmente com o meu suor.

    Algumas remessas no app da Wise.

    Conforme outros desafios foram vindo e fui sentindo, comecei a perceber que eram apenas números. Fiquei ansiosa, estressada, triste, com dores de cabeça, sem muita vontade de acordar, queria apenas continuar dormindo.

    Com fone de ouvido e quase sem fôlego por conta da calistenia.

    Comecei a fazer exercícios em casa, pois não conseguia mais sair de casa, mesmo que quisesse. Pratiquei a calistenia e depois o Beat Saber. Diversos livros. Conteúdos também de meditação e sempre acompanhada a escrever em meu diário. Se tornou uma rotina vital e saudável. Sigo até hoje com essa dinâmica. Hobbies que me deram um sentido pra continuar a viver.

    Café da manhã com Antifrágil de Nassim Nicholas Taleb, um café amargo e uma tijela de aveia.

    Até escrevi um e-book, de uma pequena parte do meu diário, como forma de perder a timidez. No intuito de, quem sabe, ajudar alguém também.

    Ginásio Mystic na Av. Paulista de um evento do Pokémon GO.

    Voltei para o Brasil e permaneci, durante quase oito meses. Fiz teatro, terapia, saí com amigos, família e na minha própria companhia. Nesse meio tempo foram embora, em torno de uns vinte mil reais, ou mais, aproximadamente.

    Estação de Metrô, linha azul (não tenho certeza), São Paulo, Brasil.

    O dinheiro sempre circulou, e sempre vai circular. Eu é que nunca tinha me dado conta (literalmente) do tamanho e do quanto ele significa. Conforme fui lidando com ele, vi que não tinham muitas pessoas com quem podia falar abertamente sobre, seja em números ou a ideia em si.

    Sabe o quanto, no total, já gastou no cartão de crédito? No app da Nubank por exemplo, consta esse registro, que com apenas um ponto final digitado na lupa, mostra o valor total. É surreal parar pra analisar esse número. E olha que eu não entendo nada de analisar e nem de números.

    Print do app na Nubank.

    Mesmo trabalhando como Uber, um mês e em um escritório imobiliário, durante três meses, não me adaptei, tanto emocional, quanto salarial.

    E cá estou eu, novamente no Japão.

    Se tiver pensando em vir pra cá, traz uma parte do dinheiro em espécie também, porque eu mesma, querendo economizar na taxa de câmbio, transferi tudo para o app da Wise que tá temporariamente suspenso por conta da renovação do meu visto.

    Meu primeiro salário não recebi por conta dos descontos do aluguel, internet, futon, alimentação, produtos de higiene e etc.

    Por conta dessa temporada suspensa do app, estou vivendo a base de adiantamento ou o famoso “vale” e diminuindo drasticamente os gastos na alimentação em casa.

    Mas no refeitório do trabalho por exemplo, que uso e recarrego dinheiro num cartão chamado Nanaco, me alimento o necessário e suficientemente bem. Basicamente, é uma tigela de arroz, um ovo cozido, uma salada, outro acompanhamento que pode variar entre macarrão, vegetais, sojas e/ou outro cozido, todos são separados em outras pequenas tigelas. Não tenho certeza, se poderia tirar foto do refeitório e/ou da refeição mas enquanto isso, fiquem curiosos.

    Se tiverem alguma curiosidade ou foto que gostariam de ver por aqui, me contem! Estou aberta a sugestões e adoraria trazer algo que interesse a vocês.

    Obrigada, mais uma vez, pela sua leitura ♡

  • p o e m a⠀#8

    a s⠀f l o r e s⠀,

    q u a n d o⠀m u r c h a m⠀,

    f i c a m⠀c o m⠀a s⠀m e s m a s⠀c o r e s⠀d o s⠀f e r r o s

    q u a n d o⠀e n f e r r u j a m⠀.

    Apoie meu trabalho 🌻

    Se você gosta dos meus poemas e sente que, de alguma forma, eles tocam você, considere fazer uma doação — de qualquer valor. Esse gesto me ajuda a continuar escrevendo, a investir em livros, sessões de terapia e em tudo que alimenta minha criatividade e sensibilidade.

    Escrever é meu modo de existir no mundo, e seu apoio faz toda a diferença nessa caminhada. 💛

    Muito obrigado por estar aqui.

  • h e t e r ó n i m o s

    Criar heterónimos me ajudou a amenizar as vozes ruins — o que, paradoxalmente, acabou não sendo tão ruim, já que estou canalizando-as de forma a me ajudar a lidar com o caos dentro de mim. Nunca imaginei que renomeá-los facilitaria a minha vida. Ouvi-los conversando entre si e depois “traduzir” essa inquietude na escrita me traz leveza.

    Criei o Dociê e o Amargô (juntos formam o Ego), ainda não estão totalmente definidos, mas pelo nome de cada um já traz algumas ideias sobre as suas personalidades.

    Quero compartilhar, aos poucos, um trecho aqui com vocês, queridos (as) leitores (as) ♡

    O⠀A m a r g ô⠀,

    j á⠀a m o u⠀a l g u é m⠀?

    Q u e m⠀s e r á⠀h e i m⠀?

    A⠀G u l a⠀?

    S e⠀f o r⠀,

    u m⠀m a l⠀b o c a d o⠀,

    d e v e⠀t e r⠀p a s s a d o⠀.

    —⠀D o c i ê

    Dociê tem atitudes de criança, costuma falar baixo, ama doces e traz questionamentos aparentemente inocentes.

    Amargô não superou alguns sentimentos, o que torna as coisas melancólicas. Vive estressado de fome e desconta gritando; às vezes, pronuncia palavrões e fuma.

    Ego (semi-heterónimo) seria, em partes, as minhas reflexões.

    * Os semi-heterónimos são criações literárias que não são totalmente distintas do autor, mas também não são exatamente ele mesmo.

    * Os heterónimos são personagens fictícias criadas por um autor, que possuem identidade própria.